segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A empregada doméstica, a diarista e a generosidade

A empregada doméstica trabalha todos os dias da semana, o trabalho dela é dividido ao longo do período laboral da semana, já a diarista, pode até trabalhar todos os dias, porém,em casas diferentes, daí o nome diarista. O trabalho da diarista é relativamente mais pesado porque tem tarefas a executar que não podem estender-se por mais de um dia. Talvez hajam controvérsias, contudo esse é o principio básico dessas duas formas de prestação de serviço. 

Na Igreja existem dois tipos de pessoas em termos de generosidade: As que sentem-se gratas e contribuem pois experimentaram algo que as leva a generosamente o fazerem, e as que fazem "só uma vez", por quem não tem o compromisso com a causa do Evangelho, apenas têm o compromisso com as próprias causas.

Existem pregadores que tratam o povo como "diaristas" pedem e apelam para pessoas que não têm o compromisso com a nobre causa, assim sendo, aproveitam para pedir o que as pessoas não têm,  e não entendem. Perdem imenso tempo a falarem de prosperidade financeira como isca para as pessoas contribuirem. Essas pessoas até podem contribuir, mas não por muito tempo. Somente enquanto não se decepcionam com suas próprias concupiscências ou com o pregador. É triste, adoece a alma das pessoas.

Mas Graças a Deus, existem homens de Deus que focam sempre a contribuição financeira como  GENEROSIDADE de quem labora dia após dia no bom combate, que entendem a visão da Igreja e não precisam de promessas de prosperidade para contribuirem. A empregada doméstica, costuma ter mais intimidade com seus patrões do que a diarista, elas sabem o dia a dia deles, e muitas vezes trocam amizade com seus patrões e familiares deles. Enquanto isso, pelas igrejas a fora, existem "diaristas" que vão aonde vão os promotores itinerantes de benção terrenas, vidas que não desenvolvem laços de amor no chão em que pisam e não sabem a benção de congregar, de ser uma família em Cristo.

Precisamos falar mais de Cristo, menos de dinheiro. Falar mais em generosidade, menos em prosperidade. Buscarmos mais ser um rebanho, do que um ambiente de romaria em torno das bençãos particulares.Nenhuma igreja entendeu tão bem o principio da contribuição financeira, do que a igreja primitiva, todos tinham tudo em comum, assim como o Maná, o que tinha a mais não tinha demais e o que tinha menos não tinha menos que as suas necessidades. 

Somos servos do Altíssimo, servimos a Ele com tudo o que temos e somos. Não fazemos isso por nada que Ele possa nos dar, mas por aquilo que Ele já nos deu: Jesus. Não o conhecemos de ouvir falar, falamos com Ele e ouvimos a Sua voz todos dos os dias. Somos uma família em Cristo, um aprisco. Rejeitamos ser um casino, e ouvir as mesmas coisas que já estamos "carecas" de saber. O assunto é longo.....

Sou devedor
Andre Luiz

João Batista, a Luz e a Igreja

"Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz" João 1:6-8

João Batista não era Jesus, mas testificou Dele, foi uma testemunha. Através de João Batista muitos vieram a crer em Jesus.

A Igreja não é Jesus, mas testifica Dele. É uma testemunha Dele quando pratica aquilo que o Mestre ensinou. E muitos através dela, vieram a crer em Jesus.

Muitos tratam a Igreja como a Luz, e por isso decepcionam-se, amarguram-se e perdem a Fé que nunca tiveram. A Igreja não é o prédio, não é a denominação, é um espaço de testemunho da Luz chamada Jesus. 

A casa não é o lar, o lar é a verdadeira casa. A escola não é o saber, o saber é a verdadeira escola. Assim sendo, existem casas onde não existem lares, escolas com alunos que não querem "saber" de nada. Assim, a Igreja não é a Luz, é o somente reflexo dela quando se encontra como uma testemunha fiel a Ele.

João batista teve uma morte física trágica, depois de preso foi degolado a pedido de Salomé, mulher de Herodes que foi persuadida por sua mãe. Porém o mais relevante de sua "carreira" não foi como morreu, mas por quem viveu: Jesus.

Existem igrejas em que Jesus é a cabeça, há igrejas que parecem autênticos homens-sem-cabeça, há aquelas, em que os líderes perderam a cabeça, mas com certeza ainda existe um povo que têm a mente de Cristo.

Não "perca a cabeça" tenha a mente de Cristo, podem até tentar parar sua caminhada "cortando" sua cabeça, mas lembre-se: Não mais vivemos, Ele vive em nós! Ele é a Luz, é o brilho do nosso rosto.


Refletindo a Luz
Andre Luiz 

sábado, 28 de janeiro de 2012

Indiferença, soldado da morte

A indiferença labora na agência da morte, é muito eficiente, acaba com a gente. A indiferença cala quando uma palavra apenas salva, não se enxergando, não enxerga a dor de ninguém. É jeito infantil de dar "o troco" que envelhece a alma. Seca os ossos, murcha a vida, perturba a mente e abre ferida.

Até hoje não consigo entender porque as pessoas caminham a indiferença. Será que matam por prazer? Quem os assalaria? Qual o sabor do fruto cuja semente chama-se indiferença?

É tão simples perceber que um sorriso cura, uma boa palavra anima, uma boa notícia é como água fresca em terra sedenta, um abraço transfere vida,  olhar nos olhos com bons olhos traz esperança, permitir que outros falem é justiça, resposta branda desvia furor, que amar o próximo é chamar Deus à nossa existência...  Então como entender a indiferença?

A fatura a ser paga pela indiferença demora a chegar, mas quando chega ninguém consegue ficar indiferente. Quanto mais lutarmos contra a nossa indiferença, mais o nosso coração se abre para viver o amor de Deus dentro de nós. Deus não julga meu relacionamento com Ele, somente entre eu e Ele, Ele é Pai Nosso, que está nos céus, de lá Ele vê como nos relacionamos com todos, pois isso também é relacionar-se com Ele.

As vezes a nossa indiferença reside na indiferença sofrida, porém a serviço da indiferença nós apenas mudamos a dor de endereço, e um dia a carta volta com o recado do Carteiro da Eternidade: NÃO EXISTE NINGUÉM COM ESSE NOME. 

Não existe ninguém a quem podemos endereçar nossa indiferença. É como tentar justificar o Holocausto dos Judeus pelo nazismo, alguém consegue?

Indiferença? Não é ninguém que eu conheça
Andre Luiz

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Decifrando o enigma da vida

" Inclinarei os ouvidos a uma parábola, decifrarei o meu enigma ao som da harpa" Sl 49:4

Um dos significados da palavra inclinar é: desviar da verticalidade. Somos uma geração que não se "abaixa" mais para nada, não se desvia da verticalidade presunçosa e arrogante de querer só pra si, uma geração que olha pra cima mas, não sabe olhar para quem está do lado. Parecemos com as crianças que não querem se "render"  para dormir. É difícil dizer para uma criança que já é hora de dormir, para elas soa como uma derrota.

Dar ouvidos é outro jurássico comportamento do ser-humano que caiu em desuso. Aliás, até damos ouvidos, mas normalmente, ao que não presta. Sabemos quem morreu, quem matou, quem discutiu com quem, mas ignoramos dar ouvidos a voz do Autor da Vida.

Nossa vida é uma parábola, e como as que Jesus contava, só Ele é que as resolve, responde e dá um final feliz. Constantemente a gente encontra gente que diz: "Se você soubesse como é a minha vida", ou: "Se você soubesse o que eu já passei". Uma sociedade que faz cada um da sua "parábola" um círculo vicioso. A vida humana ilustra verdades eternas, verdades essas, que o homem não pode evitar: vida, morte, choro, angústia, alegria, saudade, ansiedade... Traços simbólicos da nossa ligação com o que é Eterno.

Nossa vida é cheia de enigmas, perguntas sobre as quais procuramos resposta, coisas que não entendemos. Mistérios que não se desvendam na escola, por isso ao longo da vida o ser humano saiu em busca das mais diversas formas, querendo solução. O salmista tem uma sugestão: O som da Harpa.

Desvendamos os mistérios da vida ao som da harpa, ao som da nossa adoração à Deus. Murmurando, o mistério não cessa, se calando, continua sendo enigma, adorando à Deus decifra-se, o que antes eram  apenas trevas torna-se luz, a luta que parecia derrota passa a semente da nossa vitória.

Passamos a usar as "notas" da dor para compor a mais linda canção de gratidão ao Compositor da vida. Machado de Assis escreveu que a vida é uma ópera bufa com intervalos de música séria. A nossa partiura é outra: tocamos na clave da Fé, numa cadeia ascendente, melodias que curam a alma em ritmo de esperança.

Se inclinando a Ele, dando-Lhe ouvidos a cerca da vida, decifrando os enigmas que só se interpretam Nele quando rendidos, entregamos nos louvor de nosso coração.

Ao som da Harpa
Andre Luiz

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Regressando por outro caminho

"Sendo por divina advertência prevenidos em sonho para não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra" Mateus 2:12

Depois que Jesus nasce em nossos corações, encontramos alguém a quem podemos nos prostrar em adoração pela salvação. Isso nos leva a caminhar um caminho novo.

Nosso caminho é cheio de desvios e atalhos até conhecermos Jesus, depois que Ele chega, tudo muda. Começa mesmo como um bebê na nossa vida. Nossa vida antes da chegada de um bebê é uma, depois é outra, mudamos de opinião a respeito de diversos assuntos, passamos a enxergar a vida de uma outra maneira. Uma verdadeira revolução, só que doce.

Quem conhece a Jesus nunca mais volta pelo mesmo caminho. Voltamos para vida, mas sem a velha vida. Regressamos sim, mas por outro caminho.

Depois que Jesus nasce em nós, voltamos a sonhar, e nesse "sonho" somos por Ele alertados a regressar por outro caminho. Um caminho novo, marcado pela verdade, não mais pelo engano. Um caminho de esperança, que nos conduz para uma Nova Terra, não mais um percurso assalariado pelo pecado, mas cheios de novas experiências com o verdadeiro Amor.

Durante a caminhada o menino vai crescendo, começamos a ouvir a sua voz, começamos a sorrir com suas ações, Ele vai crescendo e vai se tornando Nosso Senhor e Salvador e nós vamos nos tornando crianças no Seu reino, voltando ao Jardim da Inocência.


Em quem faz novas todas as coisas
Andre Luiz

domingo, 22 de janeiro de 2012

Ouro,Incenso e Mirra

"Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra". Mateus 2:11

 Ouro, incenso e mirra: Os primeiros pais da Igreja entendiam o ouro como símbolo da divindade de Jesus; o incenso, da Sua pureza; e a mirra, de Sua morte (uma vez que era usada para embalsamar).

Diante Dele reconhecemos Seu poder, as vezes só percebemos o poder Dele quando o nosso "poder" já não dá conta de resolver os problemas da vida. Quem de nós já não sentiu-se impotente em relaçao a algo? É a nossa vida e relacionamento com Ele que entrega esse ouro, nossa adoração não é infantil, ela é madura e sabe o bem que Ele nos faz.

Ele é puro. Não tem culpa pelos nossos erros, pelo contrário, deu Sua própria vida para que não enfrentássemos a segunda morte. Da pureza do Seu sangue vem a nossa salvação. Ele deu-nos o exemplo de como ter uma vida com Deus. Tudo o que Ele fala é puro, por isso não deixa espaço para duvidarmos, da Sua pureza brota a nossa Fé. Ainda que impuros é Nele e somente Nele, que referenciamos o que seja PUREZA.

Mirra no hebraico, da qual essa palavra origina-se, significa "amargo".

"pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes de si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança, de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz". Filipenses 2:6-8 

Nossa adoração a Ele só é completa quando reconhecemos que Ele é Deus, que é puro e que morreu por nós. Não somente um mártir, não apenas um homem bom. Ele é Deus que veio em carne sofreu como homem, mas não deixou de ser puro, provando do amargo que era nosso.

Com os tesouros do nosso coração precisamos em humildade reconhecer que Ele é Deus, quando sofrermos, lembrar que Ele sofreu, quando falharmos, lembrar que Ele é puro. Quando a vida nos fizer provar do que é amargo, recordar que o amargo Nele produziu doçura de alma em nós. Quando com o suor do rosto conquistarmos, lembrar que Ele suou Sangue que enxertou em nós a Eterna Vida.

"e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai".Filipenses 2:11
 Andre Luiz

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Anabolizante Espiritual

Pra quê tanta pressa?  Querer ser uma árvore com tantas folhas, mas sem nenhum fruto? Querer ser precocemente o mais forte, o melhor, o campeão?

 Paulo diz -nos: "Mas esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado". I Co 9:27

João diz-nos: Convém que Ele cresça e eu diminua". Jo 3:30

A parte de crescer, ser bem sucedido, ser promovido, ser o "chefe" a carne humana entende com bastante conforto, a confusão se instala quando o Espírito Santo propõe que devamos servir ao invés de ditar ordens, derrotar a carne como pré-requisito da qualificação eterna (ainda que aconteça pela Graça) e "diminuir" para crescer. O ser humano não sabe ganhar "perdendo", não sabe que diminuir nem sempre é menos e que crescer nem sempre é mais.

Entretanto, movido pelo auto-engano,  o ser humano presunçosamente pensa ter a capacidade de tomar atalhos para ser "forte", achando que pode gerir o sobrenatural. Aliás, porque tanta ansiedade pelo sobrenatural se o natural já nos ocupa tanto? O sobrenatural pertence a Ele, o natural é o nosso "dever de casa".

Suplementação alimentar não é a mesma coisa que anabolizante, e até mesmo a suplementação alimentar não prescinde o exercício físico. Precisamos nos "exercitar"  ou seja, ter experiências com Deus, seguir o que nos diz o "Nutricionista Eterno". Ter a paciência de viver um dia de cada vez, e de esperar a nossa vez.

Contemplamos atletas, queremos ser como eles, porém, sem ousar trilhar o mesmo caminho que eles. Queremos ser fortes, mas não queremos combater; queremos ser grandes, mas não queremos lutar; sermos grandes árvores, muitas folhas, mas sem nenhum fruto.

Que Ele cresça, e eu diminua
Andre Luiz

Solidão, Euforia & Comunhão

Solidão é estar sozinho no meio da multidão, euforia é o perigoso estado de espírito de quem na verdade, nem sempre é feliz. Comunhão é segredo, quem está longe não enxerga, quem está nela nem sempre está eufórico, porém nunca, nunca sozinho.

Solidão é frio que sente-se até debaixo do sol da vida, euforia é entorpecente. Comunhão é dois ou três reunidos no nome Dele, que com seu sacrifício, salvou da solidão toda gente.

Solidão faz a gente não se sentir suficiente, euforia é droga para alma. Comunhão é remédio que acalma, é solução eficiente, com gosto de vida.

Solidão é dor que ninguém entende, euforia é ilusão é falso oásis no deserto. Comunhão é conectar gente com gente, comunhão é abraço que abraça quando dói, é lugar onde cabe indiferença.

Quem se isola peca, quem quer falar com Deus, aprende Dele a falar com o próximo, estar em comunhão com Ele é também estar em com aqueles que a Nova Aliança fez irmãos.

Quem quer morar no céu, sabe onde mora a dor de seu irmão. Quarto escuro não ilumina ninguém, comunhão é a luz do Sol da Justiça  gerando vida dentro da gente, é união suave entre irmãos falhos que um dia denunciaram a solidão e se cansaram de euforia seguida de depressão.

Feche a porta do quarto apenas para falar com Deus, e quando acabar a conversa, compartilhe com a família da fé o que Ele falou lá dentro (no coração). Não aceite soluções instantâneas para curar-se da solidão, comunhão é remédio de todos os dias, é experimentar um pouco de Cristo em cada irmão, não é fácil, mas resolve, é como aquele remedinho da mamãe, as vezes azedo mas curador.

Seu irmão não é igual a você, Graças a Deus, mas é estando com ele que o Sangue de Cristo te lava do pecado, te cobre e protege e gera em você a Eternidade. Não dá para explicar, é Fé. Existem situações da vida em que só você e Deus estarão juntos, outras Ele irá revelar-se quando você estiver em comunhão com o seu irmão. Se for necessário peça perdão a alguém. Não deixe passar esse dia sem sentir compaixão por alguém. Não acredite na euforia. Isso é comunhão.

Sem Solidão, Sem Euforia
Em comunhão com Ele e com você
Andre Luiz 



quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Amigos: Vida na Existência

Não tenho medo de morrer, tenho medo de não viver e só existir. Mas tenho que confessar, existem pessoas maravilhosas que nos transferem vida ao longo da nossa existência. O "mandamento" de amar o próximo já não é "lei" para mim, é vida. É a chance de ouro de não fazer da vida somente existência. 
Amar a Deus sobre todas as coisas já não representa para mim uma "obrigação", é a fonte, é a inspiração para sair pelo mundo afora amando sem medo, num amor sem medo de acabar porque não tem fim, por isso sem reserva: "Vinho do melhor tonel".

Existem pessoas com as quais "temos" que conviver, que nos fazem desesperar da própria vida, porque matam-nos com um olhar, pela falta de amor, humor mal, pela inveja que sentem, pela transpiração de suas amarguras, vamos parar, a lista é grande! Vamos voltar para quem é vida em nossa existência: os amigos.

Amigos de perto, de longe, de todos os dias, dos dias raros, dos melhores dias, por dia melhores, amigos diferentes, diferentes amigos, de todas as cores, com as cores da vida.

Esse dia de hoje, nada mais é, do que uma chance que Deus nos deu de "trocar" amor por amor. Só vale se for amor por amor. Ser aberto para receber, ser grato pelo amor Dele e então dar. Sorrir para alguém, animar alguém, se permitir animar por outros, se deixar tocar. Essa é a "moeda de troca" da vida, o dinheiro é apenas a moeda de troca da existência.

Transferir vida é a palavra de ordem para quem vê alguém na UTI da existência, buscar viver, é o troco que a gente dá, a quem nos paga com existência.  

 Obrigado Deus, pelos amigos de sempre, pelo pão da vida repartido por nós, entre nós e a partir de nós. Obrigado pela mesa posta diante dos inimgos, transbordando o óleo da vida, protegendo-nos da morte dos olhares, da vileza das palavras, são apenas integrantes da existência. Obrigado porque a Tua Palavra vinda da boca de cada irmão-amigo são: VIDA.

Transferindo Vida
Andre Luiz


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Santidade & Cinismo

Santidade não é ser "santinho". Ser "santinho" é no máximo o título de quem fez a escola do cinismo. Ser "santo" é ter toda certeza que não podemos ser santo, é não olhar para ninguém com um olhar de que se é mais santo. Quem julga-se "santo" é cínico. Quem enxerga-se cínico, está caminhando para santidade.
Uma das mais recorrentes curas de Jesus era (e é) dar vistas aos cegos. Uma das maiores Obras do Evangelho de Jesus em nós é promover-nos ao status de "enxergarmos" o quão cínico é que somos.
Santidade é dependermos de Deus, é termos amizade com Ele, é fruto de um sincero relacionamento.  Ninguém é santo quando santifica-se na veste, mas não vê o próximo que está nu. Ninguém santifica-se não comendo isso ou aquilo mas, permitindo a fome até dos domésticos da fé. Santidade enxerga o outro, vê a si próprio e se coloca no lugar dos outros.
Santidade é luz. Cinismo são trevas. Santidade mostra o verdadeiro Jesus que está dentro de nós, cinismo disfarça o mal escondido dentro da gente. Santidade é leve. Cinismo pesa. Na Santidade a gente descansa. Já o cinismo, seca os ossos.
Santidade é atitude santa, não apenas "santas" palavras. Ser santo é declarar, testemunhar e viver, que Ele é Santo.  Ser santo é sermos sinceros uns com os outros, pedirmos perdão quando errarmos, admitir quando necessário, que nem sempre conseguimos. 
 Não quero chamar ninguém de cínico, não seria "santo" da minha parte, quero apenas viver esse dia com a certeza de que preciso estar Nele, pois Ele é realmente Santo, três vezes Santo. Santo Santo, Santo. O resto você já sabe: é cinismo.

Sinceramente
Andre Luiz

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A Pílula do dia seguinte

 A maior demonstração de remorso, e que não pode ser chamada de arrependimento, é o uso da chamada pílula do dia seguinte para um adolescente abrasado.. É ficar com a parte "boa" do pecado. É a renovação do pacto com a libertinagem. Tinha um professor que dizia que pecado é só quando alguém descobre. Que disparate! Mas é assim que muita gente se comporta, fazendo da loucura, princípio de vida.

 A "pílula do dia seguinte" é considerada pela medicina como um método anticoncepcional de "emergência", que impede a implantação do embrião no útero da mãe. Portanto, é a tentativa de matar, o que não deveria ser gerado (pelo menos não naquele momento),  é interromper o que aconteceu "naturalmente" mas que não deveria ter acontecido "tão naturalmente assim".

Contudo, se fosse apenas um problema "adolescente", não era tão complicado quanto na verdade é, pois ataca novos e velhos que preferem adiar uma confrontação franca consigo próprio. Até quando vai mentir? Até quando vai adulterar? Até quando vai perder o controle? Até quando não for apanhado, e "se" for. Enquanto não houver implicações sérias, o barco segue até que chegue ao "cabo das tormentas".  A grande verdade é que fazemos determinadas coisas que sabemos que são erradas, mas não paramos enquanto não sofremos consequências, ou enquanto ninguém descobre. Se possível até mesmo só com a gente, a gente se explica, se justifica, protelando a decisão de mudar para o "dia seguinte".

É pra isso que a "pílula do dia seguinte" existe, para enganarmos a nós mesmos. É como na Torre de Babel: os tijolos no lugar de pedra e o betume fazendo de argamassa, forjando as bases para a nossa ambivalência. Assistimos aquele choro forte, as mãos na cabeça, semblante desesperado que "morre" assim que vem o efeito da pílula dando "vida" à nossa própria fuga. Esse é o retrato de quem sente "apenas" remorso.

O ser humano de uma maneira geral, tem seus mecanismos de compensação, suas "pílulas do dia seguinte", seus escapes, "gatilhos" para os seus desvios. Jesus confrontou o pecado, amando o pecador. Esse amor está disponível para quem quer se ARREPENDER de verdade e não apenas lamentar somente até o próximo abismo. Não há como fugir, tudo "esbarra" Nele. Afinal, Ele é o caminho, a verdade e a vida!

Sem fugas
Andre Luiz

sábado, 14 de janeiro de 2012

Anticorpos "no" mundo

Para além das quatro paredes da nossa igreja, precisamos viver um evangelho "no" mundo que produza em nós, "anticorpos". Sair "do" mundo, não exclui-nos dele. Depois que entregamos a nossa vida à Cristo, não mudamos de planeta, continuamos a pagar contas de luz e não só, continuamos a conviver com pessoas difíceis e com dificuldades, continuamos a ser gente.

Nossa saúde espiritual não acontece sem vivermos o que cremos. Fora dos limites da tenda, onde todos partilhamos de uma mesma convicção, é que revelamos o impacto de receber a Cristo em nós. Isso é bem diferente de sermos "crentes chatos" que perturbam as pessoas, porque eles mesmos não se "encontraram", e por isso são tão "inconvenientes". 

Nosso papel, não é entregar "papel" dizendo que Cristo Salva, é mostrar com atitudes e naturalmente que fomos encontrados por um amor especial. Não podemos ser "crianças de apartamento", que crescem ignorando os diferentes, sem se relacionar, se isolando dos demais, com medo de apanhar alguma doença.

Nossa imunidade vem Daquele que nos arregimentou, e não do não-contato. Do não-contato, vem as doenças mais graves: Soberba, arrogância, presunção, somadas ao terrível status de: "perdidos dentro de casa".

O misticismo, os excessos, os usos e costumes, as tradições, têm formado uma geração de "crentes sem anticorpos" fortes dentro da casa, mas fora dela, incapazes de combater o bom combate. Crentes de "laboratório" descrentes de uma vida entre os "não-crentes", residentes de mundinho fechado, sem janelas para a maior paróquia do Eterno: o ser humano.

Tem gente que adoece de tanto medo que tem de adoecer, já outros, aproveitam o medo de nadar, para nadar e assim perdem o medo, tem receio de perdoar, e perdoando descobrem grande segredo, para se ter saúde de alma, sem medo de amar, amam, e são amados por Ele, que vê em segredo. Que enfermou até a morte a seu próprio filho, para que nós tivéssemos "anticorpos" para suportar até sermos plenos em saúde, vivendo com Ele na Sua Glória.

"Ex-criança de apartamento"
Andre Luiz 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O que é afinal ter um encontro com Deus?

Ter um encontro com Deus é desistir de acreditar no próprio coração, para então crer que pela graça Jesus nos salvou,e que não tem currículo que nos capacite a sermos salvos, não tem explicação humana: é Graça e é de graça. Ter um encontro com Deus, não é fazer parte de uma denominação, é decidir lutar contra a própria carne dia após dia, é lutar com Deus para vermos nosso caráter transformado. E não procrastinar mudar de vida, não aceitando mais a natureza do pecado como desculpa para pecar.

Jacó lutou com Deus, sim, ele lutou. Quem gosta de ouvir somente o que gosta, pensa que ele queria um carro novo ou uma grana vinda de uma maneira inusitada, contudo Jacó entendeu que precisava mudar de caráter, já tinha família, já era adulto o suficiente para entender que não podia continuar levando uma vida de mentira.

Viver sem Deus é a maior farsa que o ser humano pode ser. Achar que encontramos Deus sem mudarmos de vida, é a maior lenda que a gente conta pra si próprio na tentativa de enganar os outros. Jacó viveu esse auto-engano até que decidiu lutar com quem podia resolver a sua vida. Cheio de convicção, só aceitou caminhar com a marca que Deus fez na sua vida. Deus tocou na sua coxa, e assim mudou a sua caminhada.

O encontro de Jacó, não significou "trocar" com Deus, do tipo: dou a minha fé e Tu realizas o milagre que desejo. Caminhar com Deus não é para quem acredita na lenda do gênio da lâmpada, é para quem desisti de caminhar por suas próprias pernas e decide caminhar o caminho chamado Jesus. É para quem entende que a arrogância nos pára, mas a Graça nos faz caminhar, que a soberba nos paralisa, enquanto que a fé abre caminhos dantes inexistentes, é para quem se identifica como dependente Dele e assim amadurece e frutifica na sua verdade.

É para quem não tem barganhas a fazer, só querendo encontrar-se de verdade.

Marcado pela Graça
André Luiz

O Circo, a Religião e o Religioso



Depois de uma única ida ao circo há 25 anos atrás, resolvi ir ao circo com a família. Uma mulher linda e duas filhas maravilhosas: uma quieta e doce, a outra alegre a mil por hora. Um espetáculo: Ganhamos os bilhetes.Oba! Sair com toda a família é que foi espetacular, porque a apresentação em si, deixou um pouco a desejar.

Enquanto a festa rolava, não parei de pensar. De perto as animações não eram como apareciam nos cartazes publicitários.  Pelos anúncios na televisão, achei que seria algo muito melhor.

Religião é mais ou menos como circo. Gera emoções que quando desvendadas, revelam um coração vazio. Quando a gente é "criança" a gente ri, quando cresce não acha mais "graça".

O encontro com Jesus, é muito melhor do que qualquer outro, mas a religião semeia expectativas traduzidas logo, logo em decepções. Jesus renova, a religião "envelhece" Jesus dentro de nós. Basta dizer que os religiosos da época crucificaram Jesus. A parte boa é que Ele ressurgiu, a parte má, é que os religiosos de plantão continuam a "matar" Jesus, não mais na cruz, mas dentro das pessoas.

Os palhaços da religião nos fazem rir, mas não levamos alegria para casa, pois antes de chegar à esquina ela desvanece. Tem gente que nunca cresce, e continua a rir desses palhaços. Experiência profundas com Jesus, nos levam a alegrias marcantes e verdadeiras, embora a Bíblia não narre Jesus rindo, relata que Ele chorou, num choro que trouxe vida, verdadeiro riso. Quando a alegria do "circo" acaba, só Jesus salva.

Dentro ou fora de uma igreja, qualquer um pode ser religioso. Até o dono do café que mecanicamente repete o menu do dia passado, sem perguntar o que você quer. Até o marido que não diz mais: eu te amo, com um ar de novidade para a esposa, achando, não ser mais necessário conquistá-la. Quando a gente casa, no início as esposas são verdadeiras tigresas, mas com o tempo a mulher fica com a "macaca" e alguns de nós maridos, verdadeiros palhaços, sem piada nenhuma. A "mulher bala" pode virar "canhão", o machista deixa de ser acrobata dentro da rede, e passa a "pular" a cerca. O "circo" está montado. Cheio de ilusões para quem gosta de viver a mentira, disfarçada de verdade. 

A vida não é circo. O circo é para quem se auto-engana e não quer viver a verdade. Não há truques.
Cresci e agora só quero Jesus, nada de religião. Um dia melhor que o outro, nada de ser religioso. Amando todos dias outra vez, a mesma mulher, como um cântico novo. Nada de servir de riso para palhaços que só empobrecem a alma das pessoas. Sou feliz nas mãos daquele que me ama de verdade!

Sem palhaçada, Sem religião
Só com Jesus
Andre Luiz

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Nosso pão vem com suor do rosto

 A Palavra de Deus é a base para a vida cristã. Nada na Palavra de Deus nos remete à qualquer teologia da prosperidade. Não há voltas a dar, nosso pão vem com o suor do nosso rosto. O livro de provérbios está repleto de regras de vida, conselhos e sabedoria.
  
  Quanto à prosperidade financeira, vejamos apenas três versículos: 

 " Os bens que facilmente se ganham, esses diminuem, mas o que ajunta à força do trabalho terá aumento". Pv 13:11

" O preguiçoso deseja e nada tem, mas a alma dos diligentes se farta" Pv 13:4

" Em todo trabalho há proveito, meras palavras, porém, levam à penúria". Pv 14:23

 Muita gente quer ganhar dinheiro fácil, porém quem conhece a Cristo e deseja seguí-lo, logo se decepciona quando percebe que esse não é o propósito do evangelho. Não é essa a mudança de vida que as letras do evangelho escritas com o sangue do filho de Deus ensinam.

  Muita gente embarca numa histeria de confissão positiva para conseguir o que se quer. Após não conseguir, logo vem a angústia, a desilusão e o afastamento do ambiente do mantra: Eu quero, eu posso, eu tenho direito.

  Não somos Deus, não queremos ser Deus. Queremos uma existência digna nesse mundo, toda prosperidade virá do trabalho. Todo enriquecimento virá do esforço. Deus já nos deu: inteligência e saúde, capacidades essas, que aliadas à força do trabalho nos levam a vitória.

  Buscar a vontade de Deus através de campanhas é um bom início, mas apenas o início do processo, buscar primeiro o Reino de Deus é nossa prioridade, nosso ponto de partida, mas existe um caminho a percorrer depois de tudo isso, chamado trabalho.

   Quanto mais buscarmos à Deus, mais intimidade teremos com Ele. Essa benção é especialíssima! Trabalhamos e temos motivações que nos levam a isso. Buscamos a Deus e não podemos ter as mesmas motivações que temos para ter dinheiro. Temos por certo que Ele pode tudo! Na carne da nossa existência, não podemos prescindir do SUOR do nosso trabalho. O resto são meras repetições! Essa é a nossa Fé: existir Nele, por Ele e para Ele, e que Ele não tem que atender os meus caprichos! Sou Dele!
 
 Trabalhando
 Andre Luiz

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O tanque de Betesda e o culto ao disfarce

"O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
  Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda".

 Jesus não interrogava as pessoas, ia sempre direto ao ponto principal da vida das delas. Embora fizesse perguntas aparentemente óbvias, eram necessárias para que os doentes fossem curados. Ele não obrigava ninguém a ser curado, apenas mostrava-se disponível para operar, em quem quer que fosse e no que fosse preciso.
 Jesus apenas perguntou se o enfermo queria ficar são, entretanto, o enfermo não cessou de dar inúmeras explicações. Uma simples pergunta, porém feita a alguém que ainda não sabia que podia ficar curado.
 Jesus hoje está perguntando ao drogado, ao mentiroso, ao adúltero, ao corrupto, ao desobediente, ao descontrolado, ao covarde, ao preguiçoso, ao injusto, enfiam a todos nós nas nossas fraquezas:  Queres ficar são?
 A vida de muita gente não é uma resposta direta, de quem deseja ficar curado. Muitos vivem um disfarce e tentam no máximo melhorar a qualidade do disfarce ao longo da vida. Parece que a grande aventura, não é a cura, mas o culto ao disfarce. Vivem escondendo a ferida, dando muitas explicações, cuspindo amargura e dizendo: Peço perdão, estou doente!
 O ser humano coloca a culpa em tudo e em todos, como desculpa para não mudar, não entendendo que o nosso milagre não vem de homens, mas do Filho do Homem, que nasceu para promover a redenção, sendo portanto, filho da necessidade humana.
 Estamos sempre a nos compararmos com os outros, contudo, desprezamos que na verdade a nossa vez não atrapalha a vez de ninguém e nem o contrário acontece. Somos seres únicos aos olhos de Deus, a nossa hora é só nossa, e pode ser agora!
 O nosso milagre não está na água parada que as vezes é agitada. O sobrenatural está em Jesus que é a fonte das águas vivas. As águas Dele, nos renovam porque são sempre novas como a água de uma fonte. Enquanto o homem envelhece, esquece, protela, mente, promete e não cumpre, Ele é eterno.
 Mas qual é a nossa parte nesse processo de cura? O que nos cabe nessa Terapia de Cristo?
 Levantar, não podemos ficar na mesma posição e com as mesmas atitudes, temos que andar, é na caminhada do dia a dia é que vamos sendo transformados pelo Evangelho, não há mágica e nem feitiços no processo e precisamos carregar o nosso leito, a nossa cama que antes, era símbolo de vergonha, passa agora a ser testemunho de cura, o opróbio torna-se troféu. O ex-doente agora compartilha com os doentes que Ele cura. É por isso que escrevo, é a dívida a pagar, de quem escapou do leito é a gratidão de tornar-me filho do sobrenatural.

Carregando a cama,
E andando sem disfarce 
Andre Luiz
 

 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Passeando na Fornalha da vida

"Tornou ele e disse: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses" Dn 3:25

Talvez o plano seja esse: Sermos consumidos pelo "fogo da vida". Talvez seja esse o painel pintado a nossa frente. Quem sabe essa é a principal notícia na televisão: Vamos ser lançados na Fornalha sobremaneira acesa! No jornal: Seremos atados e com roupa e tudo mais seremos lançados no fogo ardente.

De um lado Nabucodonosor, cingido da sua jactância real, do outro,  os amigos de Deus. De um lado o poder humano arregimentado por arcabouços terrenos, do outro o poder da Fé que não aceita as vestes das circunstâncias e não escolhe terreno para semear um amor que lança fora todo medo. De um lado ameaça com cor de covardia, do outro, fidelidade com cor de coragem.

Não é possível negar o calor da fornalha. Não há jeitinho brasileiro a dar. Não há como fugir sem negar o Deus que fez o homem. Não existe a possibilidade de ser morno. Quem pretende declarar-se santo terá de provar do fogo da fornalha sobreaquecida, a fé não será a do mosteiro, terá contacto com o calor de um fogo que vem pra matar.

Meu 2012, será no Senhor mais uma chance de passear na fornalha, dançar, celebrar a vitória da fé, a amizade imerecida de um Deus que é mais quente que o calor do pecado. Escolherei o caminho dos amigos de Daniel, amigos da fé, amigos de um Deus verdadeiro.

De que valerá a roupa, o manto ou a túnica se for para arder na fornalha? Sendo assim, quero a roupa chamada Evangelho, o manto chamado sangue de Jesus e a túnica chamada Espírito Santo e ao ser lançado na fornalha quero ter a chance de clamar por Graça e quando Ele vier PASSEAREI com Ele, isso sim terá muita graça.

Quem tentar me lançar, lá cairá. Quem viver verá, o poder na Fornalha, o oásis no deserto, a solução no problema. Vem aí o fogo! porém num socorro bem presente, virá o Deus do fogo que me fará dançar no meio dele.

E quem interrogar-me acerca da minha fé:

"Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei , que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste" Dn 3:17-18

Passeando na Fornalha
Andre Luiz