domingo, 29 de abril de 2012

E hoje... Sou Livre

Como é perigoso libertar um povo que prefere a escravidão (Maquiavel).

É triste ver gente livre que faz de Cristo apenas religião, que diz não a censura mas só exibe programações medíocres na televisão, que faz do culto à Deus puro fanatismo, que vê-se livre do Egito para adorar um bezerro de ouro no deserto, que conquista a liberdade mas tem saudade da escravidão, que pode andar em Espírito mas dá preferência a concupiscência da carne.

Gente que poderia estar descobrindo os mistérios de Deus, mas está apenas a fim de descobrir a vida das outras pessoas, que poderia usar a voz para adorar mas não consegue viver sem falar contra os próprios irmãos. Livres para votar, contudo escravos de uma mídia sensacionalista, facciosa e mentirosa. Mulheres livres para casar com quem amam, preferindo envenenar seus corpos com sexo sem compromisso. Homens livres para serem homens, que insistem em ser apenas animais.

Pra quê tanta vontade de ser livre, se o que vemos é tanta aptidão para nunca deixarem o pobre status da escravidão?

Cristo nasceu, ensinou, morreu e ressurgiu para que as pessoas fossem livres da vaidade de serem apenas criaturas, deu sua vida para que a nossa vida, não fosse apenas um conto ligeiro, mas uma passagem para a Eternidade. Suou sangue para que o cativeiro fosse cativo, o inimigo vencido e a liberdade enfim conquistada.

Liberdade em Cristo é ser livre para escolher o melhor caminho a seguir, provar o melhor de cada ser humano, olhar com esperança para o futuro, de tudo ficar apenas com a melhor parte, do sofrimento extrair ensinamento, da decepção novos comportamentos, das tristezas verdadeiras felicidades, da morte na cruz eternidade.

Em Liberdade
Andre Luiz


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Sem identidade, Sem criatividade

Fico triste quando percebo que alguém copiou algo de algum autor sem o cuidado de citá-lo. Fico pensando: Que falta de humildade? Qual será o problema de creditar quem pensou o que você gostou?

Que crise de criatividade, de identidade! Gente jovem que não quer pensar, não quer dizer que ouviu de alguém e sentiu vontade de dizer. Querem ser os outros, porque não sabem quem são, querem "roubar" os outros porque sentem-se vazios em si próprios.

Todos querem amigos, mas não querem mentores, querem seguidores, mas não querem líderes. Todos querem falar, mas não querem reconhecer que não tem o que dizer. Todos querem aparecer, mas não querem mostrar o quanto estão ocos.

Não é pecado se inspirar em pessoas, não é crime aprendermos uns com os outros, não é humilhação curtir o que outras pessoas digam ou concordar com elas. Isso não é uma disputa, é uma construção. O discurso não é exclusividade de ninguém, é para quem queira dizer, entretanto para quem diga de si próprio (ainda que citando a outros).

Tanta parafernália para comunicar idéias e tanta besteira escrita, é no mínimo contraditório. Tanta informação e ao mesmo tempo tanto vazio. Tantas sementes, mas quanta sequidão, mentes que escolheram não pensar, porque descobriram que podem copiar, sem deixar ninguém descobrir.

Precisamos cantar um cântico novo, pois sempre o mesmo refrão ninguém aguenta mais!
Andre Luiz

terça-feira, 24 de abril de 2012

Kierkegaard de cabelo em pe


Será que estou louco? Ou existe alguma coisa errada no mundo?

Fiquei contente ao chegar numa estação de metro em Lisboa e ver um cartaz que citava uma frase do Kierkegaard: “Não ousar é perder-se”, só que logo depois fiquei chateado porque percebi que a citação estava atrelada a uma publicidade de tinta de cabelo para mulheres.

Sei lá, acho que não foi isso que o filósofo quis dizer, não estou entendendo mais nada, umas raspam o cabelo na televisão para alcançarem mais audiência outras pintam (nada contra), porém será que isso é OUSAR?

Nunca precisamos tanto na sociedade que as pessoas “ousassem” de verdade, mas acho que estamos entendendo isso da forma mais errada possível! Foi mal Kierkegaard, acho que não entenderam o que você disse. Se não tiverem nada na cabeça tanto faz raspar ou pintar o cabelo!

Andre Luiz

sábado, 21 de abril de 2012

Distancia e Encontros

A distância gera um medo na gente, ficamos receosos de que aqueles que estão por perto, só estejam porque estão "perto". Com a distância descobrimos quem é quem na nossa vida. Do que realmente sentimos falta e quem realmente sente a nossa falta.

Existem amigos que nunca mais encontrei desde que mudei de país, mas basta ver uma fotinha, e eu lembro de momentos bons, e preservo-os dentro de mim como quem guarda e não quer perdê-los. Tem gente que com a distância se desvanece dentro da gente como uma nuvem, tem gente que fica como uma estrela, longe mais brilhando nas alturas dos nossos pensamentos.

Não preciso falar com todo mundo, todo dia, meu coração sabe quem é quem no meio da multidão, seja ela virtual ou não. O campo das nossas memórias é seletivo, nele pode entrar muita gente, mas só fica quem a gente "alimenta" ainda que na distância.

Não posso alimentar esperanças de que eu esteja no coração de todos "sem pagar aluguel", mas posso com certeza dizer que no meu coração cabe mais gente do que na fazenda do "Valdomiro".

O céu está estrelado, posso olhar "pra cima" e ver todos vocês que fazem os meus dias sempre felizes. Aconteça o que acontecer, posso olhar para céu e contar as estrelas.

Ao encontros de sempre
Andre Luiz

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Dor e Cura

Será que a dor é inútil? Será que Deus tem a obrigação de curar todas as pessoas? Só é milagre se houver cura instantânea?

Com os olhos vemos pessoas serem curadas ou não, porém, só o Espírito Santo penetra o coração humano e sabe da operação que está sendo realizada lá dentro. Só mesmo o Espírito Santo sabe o que se passa dentro de nós quando maltratamos alguém, quando invejamos alguém, quando murmuramos contra algo. Somente Ele consegue medir que até mesmo a dor: CURA.

Basta sentirmos dor para que muitos de nós, comecemos a nos tornar mais humildes. Basta corrermos risco de vida e nenhum de nós se identifica como ateu. Minha tia morreu de câncer dizendo que aquela doença era uma benção disfarçada. Ninguém gosta "desse" tipo de bênção, e como crianças achamos que Deus só é bom se formos curados. Somos loucos! Pois nem toda doença é seta do maligno, nem toda doença tem que ser curada hoje, o milagre maior é a fé que não se alimenta apenas de "milagres", mas da fé que Ele sabe o que faz.

Nada de negativismo, nada de depressão! Vamos ser maduros, enfrentar nossas dores e saber que por trás de toda "embalagem" ainda que de dor: há um presente!

Amo o Deus das bençãos disfarçadas!
Andre Luiz

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Doce Presença

Ontem senti algo muito especial. Luzes apagadas, silêncio e então uma "visita" especial: UMA DOCE PRESENÇA.

Problemas, dores, preocupações nem sempre nos deixam dormir como gostamos, mas, quando sentimos essa presença tudo fica diferente, as manchas escuras de um dia ruim dão lugar a cores vivas que de maneira soberana, sem precisar de licença para entrar tornam tudo numa nova realidade.

Sem dogmas, sem fanatismo, sem misticismo, sem discussão: a melhor sensação que possa existir dentro da gente. Ninguém falou, eu senti, não é mérito meu, Ele quis assim.

Uma paz que chega no meio da guerra, uma presença que enche e não permite divisões, um presença que ocupa e não culpa, que ama e não engana.

Não há como explicar, benção tal não dá para se medir, chegou sem avisar, embora no momento em que eu  mais precisei, curti e compartilhei, abracei minha esposa e disse a ela: sinta o que eu estou a sentir.

Não vi mais nada, não vi os problemas, não vi a dor, preocupações nem de longe, só vi a nuvem de Glória do meu Senhor, eu pecador, servo e devedor e Ele: Rei, Mestre e Senhor.

Tocou-me
Andre Luiz


terça-feira, 17 de abril de 2012

A Igreja é a extensão da família

Se a afirmação que nomeia esse texto soar como uma pergunta, chegou a hora de refletirmos se conseguimos entender que a igreja também é uma família.

A Igreja não é uma família para competir com a nossa casa. A Igreja não é uma opção alternativa para aqueles que vivem mal em família, a Igreja é uma família para a nossa família, um prolongamento do que vivemos em casa.

É importante destacar que não existe Igreja, se não existe família, ela não funciona com quem vai a um bar beber para "esquecer" dos problemas de casa, não é entorpecente para ajudar a suportar uma suposta monotonia em casa.

É lugar de celebração pela família, é um lugar de ensino para nós e nossos filhos, é lugar de fortalecer o irmão mais fraco, assim como nós ensinamos em casa aos nossos filhos, o filho mais velho ajuda o mais novo, sem autoritarismo, com amor. Tem coisa pior do que ver nossos filhos brigarem? Tem coisa pior do que um irmão viver a fazer "queixinha" do outro? Na Igreja os princípios são os mesmos.

Se uma família não tem um casa, ainda sim serão uma família, entretanto, toda família quer uma casa. Se a Igreja não tiver um templo, ela não deixará de ser Igreja, mas toda Igreja quer um templo. É legítimo. O templo não é mais importante que a Igreja, o templo existe para celebrarmos ser Igreja.

No quarto vivemos um casal vive sua intimidade, todos sabem que um casal tem initmidade, ainda que não vejamos. No templo, vivemos nossa "intimidade" como a Noiva do Cordeiro. Por favor, não desprezem esse amor que nasceu com a morte do Filho de Deus. Celebramos a Ressureição, a morte não conseguiu tragá-lo.

O sucesso da família é o sucesso da Igreja, o sucesso da Igreja é o sucesso da família. Não há confronto, há encontro. Não há confusão, há solução. Criamos nossos filhos em casa, na Igreja reforça, A Igreja ensina no templo, nós reforçamos em casa.

Toda família tem problemas. Nenhuma Igreja é perfeita. Toda família precisa da Igreja. Só seremos Igreja se formos família.


Em paz,
Andre Luiz


























sexta-feira, 13 de abril de 2012

Só um beijo

Com um beijo começamos um relacionamento, com um beijo nos despedimos da esposa para irmos trabalhar, com um beijo tentamos dizer para os nossos filhos que tudo vai dar certo, com um beijo carinhoso saudamos os nossos avós tão doces, com um beijo roubado tornamo-nos "ladrões" realizados.

Através do beijo fica claro quem somos em relação ao outro. Quem vê de fora percebe se é um beijo de namorados, de pais em filhos, ou de marido e mulher, de amigos. Há portanto, beijos e beijos.

Há um beijo entretanto, que marcou a história do homem: o beijo da morte, o beijo da traição. O beijo com o qual Judas Iscariotes, discípulo íntimo de Jesus, pessoa de "confiança" das finanças do ministério do Mestre, o beijou.

Com esse beijo selou-se com ingratidão, tudo o que Jesus fizera por amor. Depois de ter aprendido tanto, ter visto milagres jamais vistos, pensado coisas incultidas por uma mente sem igual na humanidade, ouvido o que ninguém falou antes, trai-se Jesus por dinheiro.

Qual tem sido o beijo que você tem dado em Jesus? O beijo da gratidão pelo dom da vida, ou o beijo da morte, beijo dado com muitas murmurações diante Dele.

Você sente-se íntimo Dele o bastante para o beijá-lo? Ou está distante, só conhecendo-o de ouvir falar? Estaremos nós tímidos, temendo que o Salvador sinta nojo do mal hálito do nosso pecado?

O maior beijo foi dado na cruz! Apesar de traído, incompreendido e sentindo tanta dor, deu Ele e não nós, o beijo da Salvação.

Beije seus filhos, beije seus amigos, beije sua esposa, beije a vida amando ao seu próximo, assim você estará selando sua amizade com Jesus, quer beijar Jesus? Confessa com a tua boca que Ele é o Senhor!

Ouça: Não traia Jesus por dinheiro, não troque Jesus pela matéria, veja o fim de Judas, e pense como será o seu fim!

Beijos
Andre Luiz
  

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Quem vive com raiva leva vida de cão


A raiva gera conflitos, afasta as pessoas de nós. A raiva diminui a auto-estima, a sua e a dos outros.A raiva faz a gente agir com insensatez.

Ninguém gosta de se relacionar com pessoas nervosas. Isso serve para nós em relação aos outros e para os outros em relação a nós. A raiva está sempre presente na maioria dos conflitos, parece que "brigar" sem ter raiva não tem piada.

Quando estamos com raiva, aumentamos as coisas, não resolvemos nada e ainda ficamos um verdadeiro "bagaço".

Existem entretanto recompensas para quem consegue domar esse "cão" chamado RAIVA.

"Aquele que controla a raiva aplaca a discórdia" Prov 15:18 E controlando a raiva que superamos conflitos e discórdias,  compreendemos melhor as coisas ( a raiva faz a gente ficar "burro"), ganhamos o respeito dos outros e passamos a realizar muito mais na vida.

"O homem que controla a raiva é melhor do que o poderoso, e o homem que domina seu espírito é mais poderoso que um conquistador" Prov 16:32 Sendo assim, entendemos que não existe conquista maior que controlarmos a nossa raiva.

A raiva é um sentimento pobre, faz a gente viver miseravelmente, não vale a pena investir nela. Já contê-la, aumenta nossa esperança de vida, faz a gente ser rico (mesmo sem dinheiro), faz a gente ser nobre sem precisar de título de nobreza.

Quem vive com raiva leva vida de cão
Eu não sou cachorro não
Andre Luiz

terça-feira, 10 de abril de 2012

Preciso amar mais a minha familia

Acabaram-se as férias, de volta ao trabalho, escrevendo de novo depois de 15 dias em que propus fazer uma "viagem" pra dentro de mim.

Quinze dias sem ajudar as famílias sepultarem seus mortos, sem ler nada de filosofia, sem "twitar", um pouco distante da "vida virtual" e nasce um novo sentimento: PRECISO AMAR MAIS A MINHA FAMÍLIA.

A correria do dia a dia, entrar cedo no trabalho, ir correndo para a Igreja, chegar tarde em casa e o engano de achar que estamos fazendo muita coisa trai muitos de nós. Enquanto os dias passam, escorregam por entre os dedos muitas oportunidades de sermos felizes com a nossa família. Perdemos novidades dos nossos filhos, intimidade com a esposa,  fazemos tudo e dormimos com a sensação de que não fizemos nada.

Bastaram 15 dias e a minha filha de três anos, que eu pouco pus no colo, me conquistar como se eu nunca tivesse estado com ela. Pouco tempo, mas o suficiente para que a minha primogênita me fizesse enxergar o quanto sou impaciente para estar ao lado dela e apenas estar com ela, sem pensar em mais nada, sem pressa, sem dizer: "agora não dá", "agora não posso". Duas semanas e a gente descobre que não se esforça o quanto deveria para conquistar dia após dia o amor da nossa mocidade.

Sei que tenho que voltar ao trabalho, mas volto diferente, com a sensação de que posso fazer mais pelo meu "principal rebanho", meu principal projeto, meu maior tesouro: minha família.

Ninguém precisa curtir o que eu escrevo, a minha família curte, ninguém precisa dizer que me ama, a minha família faz isso espontaneamente, ninguém precisa compartilhar, a gente compartilha tudo entre a gente, não preciso tanto de status ou reconhecimento da sociedade, pois lá em casa eu sou o rei, minha esposa a rainha, minhas filhas verdadeiras princesas.

Não é lenda, não é conto de fadas,
É plano de Deus

André Luiz