terça-feira, 10 de abril de 2012

Preciso amar mais a minha familia

Acabaram-se as férias, de volta ao trabalho, escrevendo de novo depois de 15 dias em que propus fazer uma "viagem" pra dentro de mim.

Quinze dias sem ajudar as famílias sepultarem seus mortos, sem ler nada de filosofia, sem "twitar", um pouco distante da "vida virtual" e nasce um novo sentimento: PRECISO AMAR MAIS A MINHA FAMÍLIA.

A correria do dia a dia, entrar cedo no trabalho, ir correndo para a Igreja, chegar tarde em casa e o engano de achar que estamos fazendo muita coisa trai muitos de nós. Enquanto os dias passam, escorregam por entre os dedos muitas oportunidades de sermos felizes com a nossa família. Perdemos novidades dos nossos filhos, intimidade com a esposa,  fazemos tudo e dormimos com a sensação de que não fizemos nada.

Bastaram 15 dias e a minha filha de três anos, que eu pouco pus no colo, me conquistar como se eu nunca tivesse estado com ela. Pouco tempo, mas o suficiente para que a minha primogênita me fizesse enxergar o quanto sou impaciente para estar ao lado dela e apenas estar com ela, sem pensar em mais nada, sem pressa, sem dizer: "agora não dá", "agora não posso". Duas semanas e a gente descobre que não se esforça o quanto deveria para conquistar dia após dia o amor da nossa mocidade.

Sei que tenho que voltar ao trabalho, mas volto diferente, com a sensação de que posso fazer mais pelo meu "principal rebanho", meu principal projeto, meu maior tesouro: minha família.

Ninguém precisa curtir o que eu escrevo, a minha família curte, ninguém precisa dizer que me ama, a minha família faz isso espontaneamente, ninguém precisa compartilhar, a gente compartilha tudo entre a gente, não preciso tanto de status ou reconhecimento da sociedade, pois lá em casa eu sou o rei, minha esposa a rainha, minhas filhas verdadeiras princesas.

Não é lenda, não é conto de fadas,
É plano de Deus

André Luiz

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