segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Naamã e a Cativa: duas formas de existência

Naamã, comandante do exército do rei da Síria, era grande homem diante do seu senhor e de muito conceito, porque por ele o Senhor dera vitória à Síria; era ele herói da guerra, porém leproso.
Saíram tropas da Síria, e da terra de Israel levaram cativa uma menina que ficou ao serviço da mulher de Naamã.
Disse ela à sua senhora: Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra.  

II Reis 5:1-3

Naamã não era um "israelita" é para ele que devemos pregar. Ele era capitão de todos os exércitos da Síria (nação inimiga de Israel). É para eles que precisamos ter uma mensagem.

Havia uma criada na casa de Naamã que não perdeu a oportunidade de mostrar a sua fé no Deus Todo-Poderoso. Essa menina foi uma "missionária" autêntica!

Vemos nessa passagem bíblica duas posturas: Um rico "pobre" e uma pobre "muito rica". Um tinha "tudo" para ser feliz, porém era leproso, uma menina que tinha "tudo" para não dar certo na vida, contudo entendeu a sua missão e a cumpriu. Naamã apesar de todas as conquistas no seu próprio corpo sofreu sua maior derrota, a menina apesar de todas suas "derrotas" não perdeu a chance de obter sua maior vitória.

Enquanto Naamã tinha "tudo" mas tinha lepra, a menina não tinha "nada" mas tinha uma fé que vale mais que tudo! As vezes temos dificuldade de pregar para quem tem "tudo". Naamã juntou o equivalente a 100.000 dólares disposto a pagar por sua cura, porém entrou num terreno em que todo dinheiro não vale nada: Há que se descer, mergulhar em uma nova consciência, sepultando o velho homem nascer da água e do Espírito.

A menina não estava cativa à toa. Havia um propósito. E com toda certeza após concretização do processo divino a vida dela prosperou. Não é citado o seu nome, o que importa não é o reconhecimento pessoal é a divulgaçãodo reino. Precisamos orar para que Deus cumpra seus propósitos nas nossas vidas.

Nossa missão carrega a razão para muitas circunstâncias. Eis o motivo pelo qual a menina estava cativa. Havia alguém ali mais cativo que ela.

Diante da Lepra, considerada das doenças mais antigas do mundo, doença contagiosa que afecta os nervos e a pele, a menina interveio muito além da "pele" demonstrando uma fé profunda. O Deus daquela menina não estava apenas estampado na superfície do seu rosto mas no âmago do seu ser.

Nossa esperança é que você não perca a sensibilidade das coisas espirituais (lepra) e cumpra sua missão na Terra. Mergulhar no Rio do Espírito Santo e sair de lá restaurado!


Ainda há profeta em Samaria
Andre Luiz

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