"Saudade", só conhecida em galego e em português, segundo matéria da BBC de Londres é a sétima palavra mais difícil de traduzir, uma vez que, é dificílima de definir. A gênese do vocábulo remonta à tradição marítima lusitana, diz a lenda que o termo vem da época dos descobrimentos portugueses e do Brasil Colônia, como uma definição do estado de solidão dos portugueses numa terra estranha, longe dos entes queridos, longe da sua terra natal. O Fado por exemplo, é a mais pura "saudade" em forma de canção.
"Matar saudade" É uma variante igualmente difícil de explicar! Sentimos saudades é logo chamamos à existência o que não podemos tocar, acariciar, ouvir... Saudades de um tempo que passou, saudades de quem já partiu, saudades de quem não vimos mais, Ah que saudade!
A nossa vida é uma constante saudade da eternidade perdida no Éden, é uma constante saudade do Criador, uma saudade de estar perto de quem nos formou, saudades que nos fazem chorar diante da morte, saudades que nos fazem lembrar que a nossa parada definitiva não é nesta Terra, e que não fomos feitos para morrer.
Quero "matar saudades", abraçar a Cristo nas minhas orações, senti-lo vivo dentro de mim enquanto escrevo. Quero "matar saudades" da eternidade, amando o meu próximo, recordando que ele também é Obra do Criador. Perdoando a quem ofendi, para nunca dizer que tenho saudades de quem perdi. Buscar a Jesus de perto, nunca dele me afastar, para poder sempre "matar saudades" até o dia em que verei o meu Rei face a face!
Brasil, em outubro eu vou matar saudades!
André Luiz
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