Durante o Exílio os poetas expressam a dor da alma, falamos mais de dentro, deixamos de ser superficiais. No Templo, aprendemos a fazer um papel infalível, ninguém nos reconheceria se nos olhasse por dentro, lá no Exílio de nossas vontades e emoções.
Nossa identidade só aparece quando vem o Exílio, é como um casamento que revela que não sabíamos que éramos, é como a paternidade que nos mostra o quanto somos bem parecidos com os nossos pais.
Exílio não é tempo fácil, mas é tempo de crescimento. Dentro do Templo não sabemos quem é quem, no Exílio porém nascem as maiores expressões e verdadeiras confissões.
Ano que vem, Lá em Jerusalém
André Luiz
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