quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Alfabetização

 
  Minha filha mais nova foi alfabetizada. Teve direito à festa e tudo (linda celebração diga-se de passagem). Chorei. Parece óbvio, mas não foi simplesmente por ser a minha filha caçula, aliás ainda vem muito mais por aí, é apenas o começo.

  Chorei, porque discerni a importância de uma pessoa saber ler e escrever. Com apenas seis anos (uns com mais e outros com até menos), recebemos chaves poderosas, capazes de abrir muitas e muitas portas.

  Chorei quando citaram o gênio Paulo Freire (que tanta gente insiste em tentar ofuscar). Chorei porque os professores que alfabetizaram minha filha não são prestigiados muito além do que aquela noite de gala. Chorei porque muitos aprenderam a ler e se fingem de cegos ignorando essa maravilha. Outros aprenderam a escrever, mas só copiam aquilo que leem dos outros que nem sabem quem são.  

   Peço à Deus que a minha filha leia e escreva muito. Leia o mundo sem preconceito, Leia e Viva, Viva e Pense, Pense e não conclua precipitadamente, mas não deixe de continuar lendo. Que ela escreva e se expresse, se expresse e encante, e nunca pare de escrever!

  Que todos nesse país leiam mais, sem se deixar enganar pelos vilões que não querem que ninguém leia.

   Mariana Filipa, leia a Bíblia e também o Jornal
   André Luiz 

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